No dia 8 de abril, as quatro turmas do 5.º ano foram de visita de estudo à cidade do Rio Lis – Leiria, bem próxima de nós, com um património histórico imenso que, por vezes, tendemos a não lhe dar a devida atenção. Porque muitosde nós já passaram várias vezes pelo local da visita, não lhe damos a importância e a qualidade que usufrui porque ninguém nos revelou o pormenor que o classifica e distingue.

O roteiro era muito ambicioso e diversificado, pois incluía uma visita com atividades ao Castelo, ao m|i|mo – Museu da imagem em movimento, ao Museu de Leiria, ao BAG e Cedil, passando pela Casa dos Pintores. As várias turmas circularam por todos estes locais ao longo do dia. 

No Castelo, no alto do morro, majestoso e a dominar as vistas para quem visita a cidade, os alunos foram divididos em grupos e, acompanhados pelos professores, partiram à descoberta do Castelo, com uma maleta pedagógica e um percurso traçado, avançando à medida em que iam lendo as perguntas e encontrando as respetivas respostas sobre curiosidades da história do castelo.

No m|i|mo tiveram a oportunidade de visitar duas salas: “A Reserva Visitável” – onde viram o acervo de equipamentos fotográficos, fílmicos e de pré-cinema e “A Oficina do Olhar” – um espaço interativo que junta a observação e experimentação, com brinquedos de ótica que ilustram os princípios que deram origem ao cinema atual.

No Museu de Leiria, localizado na Igreja e Convento de Santo Agostinho, tiveram oportunidade de aprender sobre a história da região desde a pré-história até à atualidade. De destacar a história da “Criança do Lapedo”, mundialmente conhecida, mas pouco divulgada entre nós. Há cerca de 30 mil anos, uma criança de 5 anos foi sepultada pelo seu clã no vale do Lapedo, em Leiria. Os restos mortais foram descobertos em 1998. A sua singularidade é porque foi o único ser humano encontrado nessa época na Península Ibérica. Mas, viram muito mais, como a referência à banda desenhada do “Boneco Rebelde”,publicado em 1940, de Sérgio Luís, que infelizmente teve uma vida curta, mas que deixou uma obra de inegável qualidade, pois foi um dos precursores da Ilustração em Portugal. De realçar estes dois aspetos tão distantes no tempo.

No BAG – Banco das Artes, Galeria –, edifício que funcionou como uma agência do Banco de Portugal, hoje, transformado em museu e galeria de arte, com exposições de artistas, não só locais, mas também nacionais. Curiosamente está em exposição “A hora do Recreio” da artista plástica Neuza Matias, do Olival, que pertence ao concelho da nossa escola. “São pinturas povoadas por figuras que parecem brinquedos. Vemos paisagens de outros mundos, misturadas com objetos do nosso mundo. As personagens também ecoam esta dualidade. São brinquedos do nosso mundo, mas que representam figuras do mundo da fantasia”. Admirável foi a caixa forte transformada numa galeria de arte com a projeção de desenhos digitalizados pelas pessoas que visitam o BAG.

Houve turmas que ainda tiveram oportunidade de visitar o CDIL – Centro de Diálogo Intercultural de Leiria, local de homenagem à coexistência do Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.

No regresso à escola havia um misto de missão comprida, considerando que os objetivos da visita foram cumpridos, mas com um cansaço imenso. Pena foi o comportamento muito agitado de muitos alunos, apesar do constante apelo dos professores chamando a atenção procurando incentivá-los para as aprendizagens e os motivos da atividade, com intenção de distinguir uma visita de estudo de um simples passeio.

Telma Gonçalves

 

 

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